segunda-feira, 11 de outubro de 2010
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Clip Nacional
Rádio, comunicação, televisão
Preciso de informação
Estou ligado a tudo, vejo tudo acontecer
Mas, o que sempre vejo, quase sempre você não ver
Não é ficção o que passa no jornal
Jogos eletrônicos da realidade virtual
Cinema americano, Holliwood não é aqui, não!
Suspense, contos de fada, filmes de ação
Minha trilha não é sonora, nem é fundo musical
Danço música popular, vejo clip nacional
Horário gratuito, propaganda de cerveja
Todo o sensacionalismo, cai na tela de bandeja
Essa gente famosa que vive em Brasília
São os astros das crônicas do nosso dia-a-dia
Preciso de informação
Estou ligado a tudo, vejo tudo acontecer
Mas, o que sempre vejo, quase sempre você não ver
Não é ficção o que passa no jornal
Jogos eletrônicos da realidade virtual
Cinema americano, Holliwood não é aqui, não!
Suspense, contos de fada, filmes de ação
Minha trilha não é sonora, nem é fundo musical
Danço música popular, vejo clip nacional
Horário gratuito, propaganda de cerveja
Todo o sensacionalismo, cai na tela de bandeja
Essa gente famosa que vive em Brasília
São os astros das crônicas do nosso dia-a-dia
Em São Paulo, morro e vivo por você
Na beira do Tietê, na margem do rio
Fiz uma fogueira pra me esquentar do frio
Minha cabeça voa, gira o meu juízo
É que a cada instante eu sou poluído
Por fumaça de cigarro, usina e combustão
Que sai de escape de carro e de caminhão
Envolvido pelo ar estou sufocado
Por mais que eu lute mais sou dominado
Em São Paulo, em São Paulo
Morro e vivo por você
Beirando a Praça da Sé, em meio à multidão
É tanta gente estranha, tanta solidão
Muitos passos apressados de um cidadão
São muitos pés calejados de pisar no chão
Cada qual com sua tristeza, sua alegria
Com a sua pacatez, sua rebeldia
Tantos olhares atentos, rostos espelhados
São tantos trabalhadores e desempregados
Na Paulista da pra ver o topo da montanha
Os selvagens embrenhados nessa selva urbana
Primatas embriagados pelo consumismo
E pela selvageria do capitalismo
Montado em feras de aço mastigam a vida
Galopam sobre o dinheiro nessa avenida
Sou um robô programado para ser um escravo
O meu cérebro memória já ficou pirado
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